Senado Romano
O
senado romano é a mais remota assembleia política na Roma antiga. Atualmente,
no Brasil, ainda existem traços desta instituição. Por outro lado, algumas coisas se modificaram ao logo do tempo.
Uma
característica do senado na fase republicana era de fiscalizar as autoridades
máximas executivas. Outro ponto, era de discutir sobre questões externas que na
época estava vinculada ao expansionismo romano. Hoje os senadores fiscalizam a
maior autoridade executiva, o Presidente da República. Lidam com assuntos
externos como autorização de operações financeiras da União, estado e
município.
Na
fase monárquica os reis escolhiam os senadores que eram chefes de famílias aristocráticas,
os chamados “patês”. Já na república, os plebeus tinham a oportunidade de integra-se
ao senado. Aproximadamente trezentos homens participavam da assembleia.
Atualmente no Brasil, os senadores são escolhidos através do voto direto da
população. Homens e mulheres, acima de 35 anos, sem distinção de poder
aquisitivo em pleno exercício dos direitos públicos podem se candidatar a uma
vaga no senado. Ao todo, oitenta e um senadores representam o povo no órgão
legislativo, sendo três de cada estado brasileiro.
Pintura sobre o Senado Romano
Fonte: Derecho Romano
Algumas
curiosidades históricas rondam o senado, seja no Brasil ou em Roma. Em 15 de
março de 44 a.C., Júlio Cesar imperador romano, foi assassinado com vinte e
três facadas, nas escadarias do Senado, por um grupo de sessenta senadores. Em
terras brasileiras, no ano de 1963, dois senadores alagoanos foram presos em
flagrante por assassinato dentro do Senado. O senador Arnon de Mello, de
Alagoas, sacou o revólver que carregava consigo e disparou várias vezes contra
seu conterrâneo, o senador Silvestre Péricles de Góes Monteiro. Nenhum tiro
atingiu Péricles, que também estava armado. Dois projéteis, contudo, acertaram
José Kairala, suplente do Acre que convidara mulher e filhas para vê-lo em ação
no último dia de seu mandato.
Contudo,
o senado ainda tem grande importância no âmbito político, com função à de
legislar e fiscalizar as ações do poder executivo. Porém, por meio do
partidarismo para as eleições democráticas ocorrem alianças que atuam, caso
eleitas, no executivo e no senado. Logo, tais alianças podem travar mecanismos
anticorrupção da democracia e tal ato prejudica o bom funcionamento do Estado
Brasileiro.
Senado Brasileiro
Fonte: Conexão Lusófona
Texto escrito por Carlos Eduardo Dumer Ferrari e Gabriel Wagner Pereira de Souza graduandos do 4º período de licenciatura em História da Faculdade Castelo Branco.
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